Todos os capítulos foram reescritos, por isso, é recomendada a leitura para a melhor
compreensão da história, incluído a Apresentação das Personagens.
Daniela & Gabriela
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Louis permaneceu parado na varanda do seu quarto a olhar para o seu telemóvel, continuando na mesma dúvida: ligar ou não a Margaret. Quando finalmente ganhou coragem para o fazer, apertou a tecla de chamada e esta não demorou muito a atender.
- Louis?
- Sim, olá, Maggie! - cumprimentou-a um pouco nervoso.
- Olá! Está tudo bem? - perguntou Margaret, estranhando Louis ligar-lhe.
- Sim... É... Eu só te liguei para... Hã... Vais fazer alguma coisa hoje à noite? - questionou muito atrapalhado.
- Acho que não, porquê? - respondeu rindo-se ligeiramente.
- Ah... Não sei... Podíamos ir jantar juntos ou fazer qualquer coisa... - sugeriu Louis envergonhado.
- Sim, por mim tudo bem! Encontramo-nos onde e a que horas?
- Onde e às horas que tu quiseres. - afirmou Louis sorrindo largamente.
- Então podia ser naquele restaurante chinês que a Gabriela adora... Sabes qual é?
- Sim, sei. - sorriu e soltou um longo suspiro.
- Então encontramo-nos lá às oito. - disse Margaret calmamente.
- Ok, até logo!
- Adeus, até logo! - despediu-se e desligaram a chamada.
Louis sorriu largamente e pôs-se a dançar e a cantar na varanda uma música inventada por ele.
- Eu vou sair com a Maggie, eu vou sair com a Maggie, eu vou sair com a Maggie... Na na na na naaa! - fez uma pausa e riu-se - Isto dava um novo single. - finalizou e gargalhou ainda mais, entrando no quarto para se ir arranjar.
Quando desligou a chamada, Margaret pousou o telemóvel em cima da mesa de cabeceira do quarto e foi tomar um longo banho. Para ela, o convite de Louis vinha mesmo a calhar, pois não lhe apetecia nada ficar em casa.
Entretanto, Danielle e Liam permaneciam na sala a ver o filme, enquanto os braços dela rodeavam a barriga dele, a sua cabeça estava pousada sobre o peito dele e ele acariciava-lhe levemente o cabelo, porém, foram interrompidos pelo som estridente do telemóvel de Danielle que o atendeu rapidamente a chamada.
- Sim?
- Boa tarde. - cumprimentou uma mulher que tinha uma voz bastante jovem - Estou a falar com Danielle Scott?
- Sim, é a própria.
- Aqui fala Ashley Jones da agência de modelos Storm Models, em que está inscrita. Eu estou a ligar-lhe para lhe informar que se irá realizar um casting para um anúncio de um novo perfume da marca Calvin Klein e nós achamos que é uma boa candidata para o trabalho. Está interessada em fazer o casting? - perguntou-lhe calmamente.
- Sim, estou bastante interessada. Quando irá ser? - questionou, esboçando um grande sorriso, que não foi indiferente a Liam.
- Segunda-feira, às 15h00 na sala principal da agência. Está bom para si?
- Sim, está óptimo. - disse Danielle sorrindo graciosamente.
- Então era só isso. Muito obrigada.
- Eu é que agradeço. Adeus...
- Resto de uma boa tarde. - despediu-se e desligou a chamada.
- Ah, amor! - gritou Danielle sorridente, saltando para cima de Liam.
- O que é que aconteceu? - perguntou-lhe curioso, arregalando os olhos.
- Ligaram-me da agência de modelos e convidaram-me para fazer um casting para um anúncio de um perfume! - disse Danielle, super entusiasmada.
- Oh, tenho a certeza que tu vais conseguir passar no casting! - afirmou Liam orgulhoso dela - Mas também ninguém te vence porque tu és boa... - aproximou o seu rosto do dela - Linda... - aproximou-se ainda mais - Perfeita... - e pôs fim ao espaço existente entre eles, juntando os seus lábios aos dela.
As suas línguas envolveram-se majestosamente enquanto as mãos dele percorriam o corpo dela de uma forma calma mas muito sensual, fazendo um percurso desde as costas dela até aos seus glúteos onde pousou as suas mãos. Selaram o beijo mas continuaram agarrados um ao outro.
- Amor, sabes o que eu estive a pensar? - perguntou Danielle.
- O quê?
- O que achas de eu convidar o pessoal para virem cá no Domingo? E depois ficamos na piscina!
- Sim, vai ser giro. Depois nós ligamos para eles e avisamos... Mas agora anda cá. - puxou-a para junto de si e beijou-a apaixonadamente.
Depois de Liam e Danielle finalmente terem acabado de ver o filme, foram para a cozinha preparar o jantar. Escassos minutos depois, Margaret desceu as escadas apressadamente, pois já estava um pouco atrasada para o jantar com Louis.
- Danny, vou sair! Não esperes por mim para jantar! - gritou Margaret e, sem esperar uma resposta da irmã, saiu de casa.
A seguir a Liam ouvir o que Margaret disse, não resistiu em agarrar Danielle e beijá-la calmamente, tornando o beijo gradualmente mais intenso. Liam colocou-a calmamente em cima da mesa da cozinha e fez um percurso de beijos desde a orelha dela até ao ombro, fazendo-a arrepiar-se. A cada minuto que passava, as carícias intensificavam-se e o calor entre eles aumentava. Liam, num movimento único, retirou-lhe a camisola e distribuiu beijos pelo peito dela. Danielle, ao aperceber-se do estado de excitação de Liam, empurrou-o levemente e ele olhou-a confuso. Esta desceu da mesa e ficou parada à frente dele com uma das mãos na cintura, fazendo uma pose sexy. Liam observou-a de baixo a cima, atento a cada detalhe do corpo dela perfeitamente delineado.
- Vamos para o meu quarto... - Danielle sussurrou-lhe ao ouvido e puxou-o pela camisa, deixando-o completamente louco.
Entretanto, Margaret finalmente chegou ao sítio que tinha combinado com Louis e ele esperava-a sentado numa mesa ao pé das janelas do restaurante, perfeitamente decoradas. Louis, assim que a avistou, sorriu e reparou como ela estava linda. O vestido preto com um pequeno decote, curto e bastante justo, que deixava bem aparente as suas curvas, não passou despercebido a Louis e, juntamente com uns sapatos altos e os cabelos longos que lhe caíam suavemente pelos ombros, deixou-o perplexo e sem reação por alguns momentos, pois ele nunca a tinha visto tão lindaa. Margaret sorriu e aproximou-se dele, ele levantou-se e cumprimentou-a com dois leves beijos no rosto.
- Desculpa o atraso. - pediu Margaret, sorrindo levemente.
- Não tem problema. - disse Louis - "Mas valeu a pena a espera." - pensou, sem ter coragem de o dizer.
Louis puxou a cadeira a Margaret e ela sentou-se, agradecendo com um sorriso sincero. De seguida, Louis sentou-se também e chamou o empregado para fazer os seus pedidos.
Durante o jantar, Louis e Margaret conversavam animadamente, enquanto ele reparava nos detalhes do rosto dela e tentava descobrir mais coisas sobre ela.
- Então, tu vais fazer o segundo ano de enfermagem? - perguntou Louis interessado no assunto.
- Sim, mas no começo eu nem gostava muito daquilo. - comentou Margaret, dando um gole no seu copo de água.
- A sério? Porquê?
- Oh, eu desde pequenina que amo dançar e eu sempre dizia que queria ser bailarina e que queria entrar numa escola de dança... Mas os meus pais queriam que eu e a Danielle fossemos médicas, advogadas ou coisas assim do género, percebes? - Louis balançou a cabeça afirmativamente - Mas a Danielle queria ser modelo... A paixão dela era ser modelo, fazer grandes desfiles e estar nas capas das melhores revistas e ela não estava disposta a abdicar desse sonho para agradar os nossos pais. E também se a Danny não trabalhar em alguma coisa a ver com moda, eu, sinceramente, não sei o que ela pode vir a fazer... E, com isso, eu senti-me na obrigação de realizar o sonho dos meus pais e então pus a dança de lado e fui fazer a faculdade de enfermagem. E agora eu descobri que aquilo não é assim tão mau e hoje tenho a dança como um hobby. - explicou calmamente, com os olhos de Louis sobre ela.
- Ou seja, deixaste o teu sonho por causa da tua irmã?
- Não, acho que não foi isso. Acho que eu deixei o meu sonho para agradar os meus pais...
- E não tens medo de te arrependeres disso? - perguntou Louis cada vez mais interessado no tema da conversa.
- Eu não tenho medo de nada. Eu acho que se a dança tiver que estar presente na minha vida no futuro próximo ou longínquo, ela vai estar. Mas, por enquanto, eu vou estar a fazer enfermagem, já que eu nem detesto muito! - riu-se levemente.
Continuaram a falar animadamente, Louis sobre a banda e Margaret contava-lhe várias coisas da sua vida, que Louis ouvia atentamente.
No final do jantar, houve uma grande discussão sobre quem pagava a conta mas, depois de muita insistência, Margaret cedeu e deixou-o pagar.
- Para a próxima pago eu. - afirmou Margaret enquanto saiam do restaurante.
- Depende de quem convidar. - riu-se Louis levemente e finalmente chegaram ao exterior - Ei, não queres ir àquele parque? - perguntou, avistando o parque temático que havia perto do restaurante.
- 'Bora! Adoro ir lá! - concordou, sorrindo feito uma criança quando recebe um doce e puxou Louis pela mão apressadamente, fazendo-o rir.
Antes de entrarem no parque, Louis colocou o seu capucho, pois não queria ser reconhecido naquele momento e ela entendeu, gargalhando até com isso.
- Vamos andar na montanha russa! - sugeriu Margaret entusiasmada.
- 'Bora, eu adoro ver miúdas a gritar de medo! - brincou Louis, provocando-a.
- Como eu já te disse, eu não tenho medo de nada! - afirmou, dando-lhe um rápido beijo na bochecha e seguiram os dois para a fila.
***
Depois de andarem em algumas diversões, Margaret avistou a barraca onde se vendia algodão doce e lembrou-se que não o comia há muito tempo.
- Louis, 'bora comer algodão doce! - pediu-lhe, graciosamente.
- Eish, há tanto tempo que não como isso. 'Bora lá! - disse Louis, dirigindo-se para a barraca.
- Dividimos um, não é? É que eu não consigo comer um sozinha. - riu-se Margaret e Louis sorriu como confirmando e, logo de seguida, compraram-no.
- Pega tu, é que eu sou um pouco desastrado. - Louis riu-se e entregou-o para as mãos.
Margaret agarrou-o e, enquanto comiam, caminhavam calmamente. Falaram sobre variados assuntos e Louis observava-a atentamente ao mesmo tempo que tentava passar despercebido a algumas pessoas que não tinham a certeza se ele era ou não Louis Tomlinson. Sentaram-se num banco e continuaram a conversar.
- De onde é que surgiu essa tua paixão por cenouras? - perguntou-lhe Margaret curiosa, olhando para ele.
- Oh, não sei bem... Já tem algum tempo... - respondeu-lhe sorriso e Margaret desviou o olhar dele, reparando num grupo de raparigas a cochicharem e a olharem atentamente para Louis.
Margaret apercebeu-se que elas estavam a tentar ver se era mesmo Louis e, quando elas se iam aproximar, beijou-o, para que as raparigas não o reconhecessem.
Louis sentiu os lábios de Margaret a embaterem contra os seus inesperadamente, por isso, atrapalhou-se um pouco no início do beijo, mas depois deixou que a língua dela invadisse a sua boca. Apesar de ter sido Margaret a tomar iniciativa de o beijar, Louis foi quem passou a ditar o ritmo do beijo, tornando-o calmo, enquanto reconhecia cada recanto da boca dela. Ela afastou os seus lábios dos de Louis e olhou em volta apercebendo-se que as raparigas já não estavam lá e voltou a olhá-lo nos olhos.
- Desculpa... Mas estavam ali umas raparigas e pareciam que te queriam comer! - disse Margaret calmamente, soltando uma leve gargalhada.
- Ah, não faz mal...
- É melhor irmos embora que já está a ficar tarde. - informou-o, levantando-se e comendo mais um pouco.
- Sim, eu levo-te a casa! - sugeriu Louis, levantando-se também.
- Não é preciso, eu trouxe o meu carro. - disse Margaret começando a caminhar - E também, se eu chegasse a casa contigo, a Danny ia pensar que havia alguma coisa entre nós... Como se isso fosse possível! - afirmou, rindo-se ligeiramente.
- Pois... - Louis não esperava ouvir aquilo da boca de Margaret e, a verdade, é que o magoou bastante, pois ele ainda tinha esperança que os dois tivessem algum tipo de relacionamento no futuro e, de seguida, seguiram caminho até aos seus respetivos carros que estavam perto um do outro.
- Adorei a noite! - confessou Margaret, sorrindo.
- É, eu também... - disse Louis sem conseguir disfarçar a tristeza no olhar.
- Xau! - despediu-se, dando-lhe um leve beijo no lado esquerdo do rosto dele.
- Adeus... - despediu-se também e virou-lhe costas, entrando no seu carro.
Os dois foram para as suas casas e, durante o caminho Louis, pensava em Margaret, enquanto ouvia a baixa música que dava na rádio do seu carro. Apesar daquilo que ela disse tê-lo magoado, Louis não estava disposto a desistir. Mas uma coisa era certa: ele não ia esperar que o destino a colocasse nas mãos dele.
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